“Elas são as mulheres radicais dos anos 1960 e 1970, que chegam aos 60/70 e não se reconhecem no olhar do outro”.
Este é um livro apaixonante não só para as contemporâneas desse momento histórico, como é meu caso, mas para os que hoje distanciados das lutas viscerais sedimentadas em plena e ousada liberdade, visitam a verdade da ditadura militar com sua avassaladora crueldade e orgulhosa ignorância, mas também e felizmente, o calor da revolução sexual, do fortalecimento do feminismo, da explosão artística em todas as suas manifestações.
Solidária acompanhei, na leitura, estas mulheres singulares no exílio, em suas batalhas pessoais e coletivas e em suas muitas vitórias.
Senti-me fazendo parte do “Peitamos”, o novo movimento por elas criado, e, puxa vida, abracei-as bem apertado.
Leitura imperdível.
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