o prato em sol e sombra
mandala vazia
vácuo, pouco, a vida
os grandes pés engolidos de sombra
vacuidade sem idade
a mãe… a cria, deriva
desvida
o olho ocidentalizado que espia escabrosa indiferença na demasiadavida
onde vai teu caminho
tua via
pois que antes nem eu te via
Tu e tua cria
mandala vazia
mandala vazia
Mas se sou em ti
e não sabia
se tua miséria em mim adia
porque só uma vez se fez…
a planetária via
sangue, vísseras,
eu em ti
tu em mim
uma só expressão
uma só vibração atômica
a se fazer luz
na grande sombra
Texto e ilustração de Regina Amorim
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