Sou um cordel para marionete…

Digo “sou” pois que embora velho e alquebrado, esgarçado fui pelas muitas emoções que
foram tensões em minhas fibras; agora quedo-me em silêncio, mas…

Respeitosamente “guardado” em caminhas de algodão pelas mãos daquela que, emprestou
coração e vida a mim, ao marionete, a ela…

Não, não quero o esquecimento, pois que em minha tessitura vibram aplausos… ainda.
Eu, um cordel para marionete.

Texto de Regina Amorim


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